sábado, maio 14, 2011

A última lágrima

Toda a lágrima limpa nossa alma
Toda a alma penetra em nosso olhar
Esse olhar reproduz a nossa calma
E a calma traduz o nosso amar

Será a última lágrima que irei derramar
Porque nunca mais poderei amar
Conseguiste ferir meu grande coração
Sem pensar na tua própria razão

Foste tu que assim quiseste acabar
Não deste importância aos sentimentos
Pensavas tu que todos eram lentos
Viste minha lágrima cair e ficaste a olhar

segunda-feira, maio 09, 2011

Tu sabes Mãe

Sabes que podes falar e chorar
Estarei sempre aqui para te amar
Sabes que podes ouvir e sentir
Aquilo de dentro do meu rugir

És aquilo que tenho de proteger
Aquilo que me faz sobreviver
Aquilo onde adquiro defeito
Aquilo que respeito e respiro

Ainda tenho muito para dizer
Mas pouco espaço para fazer
Sem ti minha mãe eu não sei viver

És sem duvida razão e coração
És um orgulho e felicidade
E a ti te dedico este poema, MÃE

sábado, abril 30, 2011

Para ti o melhor

Sem saber o que te dar
Pus-me a escrever
Há três dias a tentar
Sem saber que te oferecer

Pensei em tudo do melhor
Para assim te conseguir olhar
Mas nem me lembrei em te amar
Querida Mãe, não existe melhor

Tu és tudo o que tenho
És o meu desempenho
És a minha única razão

Para ti escrevi o que sentia
Para ti colori o que sabia
Todo o poema esta no coração

segunda-feira, abril 25, 2011

Homem puro

Tenho saudades de contigo estar
De te ouvir sem parar sempre a falar
Daqueles sentimentos que te fazem
Viver, Amar e até Apaixonar

Avós, Pais, Filhos e Netos
Falas de todos e de todos direitos
Alguém como tu é inesquecível
Só tu e tu não és substituível

Pensas com a humana cabeça
Mas vives com toda a pureza
Amas com o quente coração
Que bate cheio de paixão

Não gostas da simples morte
Porque achas que é sorte
Tudo o que dizes é puro
Tu próprio achas que é seguro

Queres a teu lado toda a gente
Que na tua vida esteja presente
Sabes que não és fantasia
Mas sim verdade e alegria

Não há ninguém como tu tão fiel
Com tanto amor ao seu anel
Nem o próprio animal real
É tão natural e tão leal

sábado, abril 16, 2011

Sou o teu lar

Tu és uma princesa real
És o meu pecado mortal
És aquela que habita
Na minha bola de cristal

Vives dentro do meu ser
És a única razão de viver
És a minha maior fraqueza
Mas também a minha fortaleza

domingo, abril 10, 2011

A ilusão

Ao olhar e ao ver-me no espelho
Vi que quase parecia um coelho
E tentaram me quebrar o joelho
Quando dei por mim já era fedelho

Era tudo uma grande dolorosa ilusão
Nada mudou nesta pequena solidão
Depois necessitei de fugir e de ser veloz
Tão rápido com um branco coelho feroz

Fui apanhado e bem amaldiçoado
Tentei pensar e ser um fedelho esperto
Mas não cheguei ao caminho certo
Enquanto esperava fui muito adorado

Roubaram-me o azul coração
Mas sem me pedir autorização
Dei a minha carne e até o meu amor
Mas em troca só recebi uma vasta dor

quarta-feira, abril 06, 2011

O vicio

Vivo dias a pensar como te ganhar
Vivo noites a sonhar como te conquistar
Passo horas a olhar sem saber como amar
Passo tempo a andar á espera do beijar

És o prémio daquele meu jogo
És o vício que vive dentro em mim
És a adrenalina de viver até morrer

Para ti o poema que estou a escrever
Nem sabes tu que meu coração tem fogo

E nem sabes, que se não te ganho,
Se não te vejo, se não te tenho
MORRO

quinta-feira, março 31, 2011

A relação

Fico sem palavras quando te vejo
Fico sem me mexer quando te aproximas
Fico sem reacção quando me beijas
Fico sem vida quando te vais embora

Sou uma escura estrela que não
Sabe cuidar nem brilhar sem ti
Sou um harmonioso coração que não
Sabe bater nem ver longe de ti

sexta-feira, março 18, 2011

Dança

Em forma da bela dança
Nos temos a real herança
De tudo o que foi assinalado
Pelos nosso antepassados

A arte de dançar com beleza
Só é possivel se houver grandeza
Temos nós a dourada esperança
De um dia ver a bela dança

Tudo se conquista com treino
Até mesmo o vosso único reino

Depois de tudo conquistado
Não podemos cometer pecado
Mas atenção!! Temos de cuidar
Da vontade desejável de abanar

Voar sem asas para viver
Dançar sem pernas para nascer
Toda a liberdade dá energia
Que depois torna-se companhia

segunda-feira, março 14, 2011

Um grito de perdição

A unica coisa que desejo
É o meu prometido beijo
Para amar-te perdidamente
E poder dizê-lo a toda a gente

Vou lançar um negro grito
Para todo o iluminado infinito
Para mostrar o meu amor
A todo o grande esplendor

Perdi a capacidade de viver
Agora so me resta gritar
Já não chega olhar nem ver
Agora é preciso acreditar

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Liberdade de esquecer

Parte 2

Tens todo o poder de me esquecer
Tens todo o direito de não me ver
Mas só tu tens o poder para me amar
Mas só tu tens o direito de me olhar

Só sei, sem sossegar sem esquecer,
Que quando quebrar a cabeça
O amor poderá montanhas mover
Desde que eu não desapareça

Tu conseguiste- me enlouquecer
Mas eu tinha-te dado a escolher
Tu usaste a nossa longa amizade
Para trazer a tua crueldade

Foste a primeira e a única mulher
Que me disse sem dor para a esquecer
Foste embora e deixaste saudade
Só para teres a tua desejada liberdade

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Liberdade de esquecer

Parte 1

Tu és aquele pássaro livre
Que voa sem me esquecer
És o coração que bate em mim
És a bela flor do meu jardim

És o leão que corre sem olhar
És a águia que voa sem pensar
És o amor que sabe sem amar
És o beijo que chega sem andar

Sabes que eu estou a tua espera
Daqui não posso sair sem verdade
Posso esperar até a primavera
Mas sei que precisas da liberdade

Posso até criar uma nova quimera
Sempre dentro daquela tua esfera
Só quero, Amor, que sejas sincera
E por ti eu posso ficar à espera

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Nova Vida

Parte 2

Ninguém sabe o que aconteceu
Eu acho que um ser nasceu
Deu à luz a Terra no mar
Para assim poder acalmar

Era um ser que nascera
Era um ser que sobrevivera
Era um ser de outro mundo
Era um ser bem lá do fundo

Com todo o carinho e amor
Sem odio nem rancor
Só a luz para brilhar
E o céu para purificar

Era intenso o seu olhar
Era calmo o seu ressoar
Pessoas, ninfas e deuses
Vieram aclamar o seu novo rei

Tinha de seu nome Adão
Puro era o seu coração
Deu à luz uma nova vida
Deu à luz uma nova ira

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Nova Vida

Parte 1

Hoje vi-me sentado a olhar
Sem sentido nem direcção
Dei por mim a acordar
No meio da rua como um cão

Olhei em todas as frentes
Ao meu lado estava uma gata
Junto de um rio com correntes
Era peste de cor preta

Era a Natureza a chamar
Por mim com ansiedade
Fui a correr para ajudar
Que coisa linda a vaidade

O sol brilhava parecia Fogo
O céu iluminado parecia Água
A brisa refrescava, era o Ar
O nascer de um ser, era a Terra

Todos os elementos estavam presentes
Todos os Deuses foram ver
Agora era a minha vez de oferecer
Agora era o presente com presentes

sexta-feira, janeiro 21, 2011

O outro lado do MAR

Olhei e vi uma sereia
No meio daquela areia
Estava bem de frente
Mas parecia tão ausente

Nunca foi nem será Amada
Nem por ninguém nem por nada
Não podia ser aquele fim
Quanto mais acabar assim

Reparei que aquela alma
Era tudo menos calma
E observei que na cidade
Ela não tinha liberdade

Arranjei-lhe um pedaço
Que para mim era resto
Para ela era espaço
Só contado era festa

Depois dei por mim sozinho
A caminhar no caminho
Já dentro da realidade
Mas com bastante saudade

Voltei a minha fantasia
Mas que grande e belo dia
Adorei todo o momento
Sempre com muito sentimento

domingo, janeiro 16, 2011

A escrita

Escrevo não sei porque
Não escrevo sem razão
Escrevo quando tenho imaginação
Escrevo quando manda minha mão

Para expressar meus sentimentos
Para arrancar a dor do coração
As vezes sim, outras não
Nessas outras, escrevo para recordação

Com o vento

O meu pensamento
Está ligado ao Amor
Que se vai com o vento
Juntamente com a dor

O amor momentanio
É o amor do momento
A menina da minha paixão
É a menina do meu sentimento

quinta-feira, janeiro 06, 2011

O momento e a vida

Toda a vida sonhei
Em voltar a amar
Toda a vida pensei
Que podia encantar

No meio da Natureza
E de tão bela pureza
Via passar o vento
rápido como o tempo

Ouvi um magnífico som
No meio de tantas flores
Só com elegantes cores
Mas que grande dom

Reparei que havia nascentes
De águas bem quentes
Era tudo tão transparente
Estavam bem à minha frente

Fiquei eu encantado
Que quase cai queimado
Com tanto encanto
Tão quente em cada canto

Naquele único momento
Mais nada importava
se não aquele monumento
Feito à minha palavra

A vida é simples
Aproveitar o momento
É viver com o coração
A vida e a paixão

domingo, janeiro 02, 2011

Em homenagem ao meu Avô materno

Homem de 79 anos morreu no passado dia 31/12/2010 pelas 21:40 e em homenagem ao meu avô escrevi este poema:
Tudo tem um fim

Lá no alto do ar
Eu via o brilhante mar
Quem me dera amar
E assim poder orar

No intermédio do poder
Cada um escolhe o seu dever
Para assim conseguir viver
Sem ter nada a temer

No meio da civilização
cada um com a sua razão
Eu olhei perdido na multidão

No fim de cada grande vida
Só existe um bilhete de ida
Porque era de Deus a sua ira