sexta-feira, janeiro 21, 2011

O outro lado do MAR

Olhei e vi uma sereia
No meio daquela areia
Estava bem de frente
Mas parecia tão ausente

Nunca foi nem será Amada
Nem por ninguém nem por nada
Não podia ser aquele fim
Quanto mais acabar assim

Reparei que aquela alma
Era tudo menos calma
E observei que na cidade
Ela não tinha liberdade

Arranjei-lhe um pedaço
Que para mim era resto
Para ela era espaço
Só contado era festa

Depois dei por mim sozinho
A caminhar no caminho
Já dentro da realidade
Mas com bastante saudade

Voltei a minha fantasia
Mas que grande e belo dia
Adorei todo o momento
Sempre com muito sentimento

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