sexta-feira, janeiro 21, 2011

O outro lado do MAR

Olhei e vi uma sereia
No meio daquela areia
Estava bem de frente
Mas parecia tão ausente

Nunca foi nem será Amada
Nem por ninguém nem por nada
Não podia ser aquele fim
Quanto mais acabar assim

Reparei que aquela alma
Era tudo menos calma
E observei que na cidade
Ela não tinha liberdade

Arranjei-lhe um pedaço
Que para mim era resto
Para ela era espaço
Só contado era festa

Depois dei por mim sozinho
A caminhar no caminho
Já dentro da realidade
Mas com bastante saudade

Voltei a minha fantasia
Mas que grande e belo dia
Adorei todo o momento
Sempre com muito sentimento

domingo, janeiro 16, 2011

A escrita

Escrevo não sei porque
Não escrevo sem razão
Escrevo quando tenho imaginação
Escrevo quando manda minha mão

Para expressar meus sentimentos
Para arrancar a dor do coração
As vezes sim, outras não
Nessas outras, escrevo para recordação

Com o vento

O meu pensamento
Está ligado ao Amor
Que se vai com o vento
Juntamente com a dor

O amor momentanio
É o amor do momento
A menina da minha paixão
É a menina do meu sentimento

quinta-feira, janeiro 06, 2011

O momento e a vida

Toda a vida sonhei
Em voltar a amar
Toda a vida pensei
Que podia encantar

No meio da Natureza
E de tão bela pureza
Via passar o vento
rápido como o tempo

Ouvi um magnífico som
No meio de tantas flores
Só com elegantes cores
Mas que grande dom

Reparei que havia nascentes
De águas bem quentes
Era tudo tão transparente
Estavam bem à minha frente

Fiquei eu encantado
Que quase cai queimado
Com tanto encanto
Tão quente em cada canto

Naquele único momento
Mais nada importava
se não aquele monumento
Feito à minha palavra

A vida é simples
Aproveitar o momento
É viver com o coração
A vida e a paixão

domingo, janeiro 02, 2011

Em homenagem ao meu Avô materno

Homem de 79 anos morreu no passado dia 31/12/2010 pelas 21:40 e em homenagem ao meu avô escrevi este poema:
Tudo tem um fim

Lá no alto do ar
Eu via o brilhante mar
Quem me dera amar
E assim poder orar

No intermédio do poder
Cada um escolhe o seu dever
Para assim conseguir viver
Sem ter nada a temer

No meio da civilização
cada um com a sua razão
Eu olhei perdido na multidão

No fim de cada grande vida
Só existe um bilhete de ida
Porque era de Deus a sua ira